Esta jornada começa no final de 2010, quando meus pais decidiram comprar um apartamento para meu irmão e eu em Porto Alegre. Nesta época nós alugávamos um de dois quartos, num endereço privilegiado da Capital: na ponta da Avenida Osvaldo Aranha, no bloco de trás de um conjunto de prédios em frente a Universidade. O condomínio Central Park, nos números 340 e 350, era ocupado basicamente por jovens novatos na cidade, que precisavam estar próximos dos campus central da UFRGS, dos corredores de ônibus, do bairro Bom Fim, da Redenção. Meu irmão não se encaixava precisamente nesse perfil, pois morava na cidade há pelo menos cinco anos antes da minha chegada, mas para mim isso ainda era uma grande vantagem. Um prédio que havia porteiros simpáticos que trabalhavam 24 horas por dia e propiciavam um ambiente seguro para o início da minha nova vida na “cidade grande”.
Memórias de Prédios